Desenvolva a cultura inovadora com as perguntas certas

Incorporar o pensamento criativo ao trabalho aproxima colaboradores da alta gestão e ajuda a enfrentar mudanças constantes
Há menos de uma década, a capacidade de planejamento estratégico de uma corporação era, provavelmente, seu maior trunfo. Para o bem e para o mal, essa sacada foi por água abaixo. Com mudanças cada vez mais velozes, é impossível saber o que acontecerá com o seu negócio em alguns anos.
innovation
Em palestra no MIT Sloan Management  (Massachusets Institute of Technology), Emmanuel Maceda, dirigente da Bain & Company, contou como a companhia superou a crise econômica mundial baseada na liderança inovadora. Na companhia, a liderança inovadora se baseia em três pilares: clientes, pessoas e produtos.
Na prática, isso significa que, por exemplo, mesmo altos diretores lidam diretamente com os clientes, para que tenham noção de como se a empresa é percebida pelo mercado. A finalidade, revela Maceda, é “fazer das pessoas o coração sustentável da vantagem competitiva da companhia”. 
inovacao
Quando a capacidade de adivinhar o futuro se esvai, outras habilidades ganham destaque. Talvez a mais abrangente seja a gestão de equipe inovadora e criativa, capaz de fazer as perguntas certas.
A capacidade de fazer perguntas desafiadoras é coibida por muitas empresas que pressionam os colaboradores pela resposta certa. Para Jairo Siqueira, consultor em criatividade, inovação e negociação, estimular que os funcionários façam perguntas é um atalho para o desenvolvimento da cultura inovadora.
As seis habilidades necessárias ao pensamento inovador são, segundo estudo do Center for Creative Leadership:
  1. prestar atenção;
  2. personalização;
  3. associação de imagens;
  4. atitudes sérias;
  5. pesquisa colaborativa;
  6. perspicácia.
inovacao21
Confira dicas que valorizam o pensamento inovador.
  1. Abertura: a empresa precisa deixar claro que está aberta a mudanças que agreguem valor.
  2. Exemplo: ao inovar na forma de trabalho, os gestores dão o exemplo e motivam as pessoas a apresentarem sugestões.
  3. Troca de experiências: sem espaço para individualismo, a saída é estimular o trabalho em equipe e a troca de ideias.
  4. Suporte ao erro: é por meio dos erros que se encontra o caminho para o aprendizado. Os colaboradores devem ter consciência de que podem errar.
  5. Descentralização: o líder deve nortear as ações, mas não concentrar funções, boicotando a autonomia das pessoas e, assim, matando a criatividade.
  6. Comunicação integral: se a criatividade é valorizada, a empresa precisa dispor de canais de comunicação acessíveis.

E você tem mais alguma dica? Comentem e nos acompanhem noTwitter,RSS e Facebook.

Este post é uma adaptação do HSM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário